Fraternidade sem Fronteiras tem o compromisso de ajuda humanitária em oito países
A Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) foi criada em novembro de 2009, na cidade de Campo Grande, no Estado de Mato Grosso do Sul, a partir de um chamado do coração de Wagner Moura Gomes, fundador-presidente da ONG. O principal objetivo era fazer um movimento para vivenciar e praticar a fraternidade sem restrições étnicas, geográficas ou religiosas, amparando prioritariamente crianças e jovens em situação de vulnerabilidade ou risco social.
O trabalho de amparo começou em 2010, com a criação do primeiro centro de acolhimento, em Moçambique, localizado na região mais pobre do mundo, a África Subsaariana, com 1 milhão de pessoas com fome, 600 mil órfãos, grande índice de contaminação pelo HIV e malária, e ainda ausência de qualquer tipo de assistência.
Nos dois primeiros anos de atividades eram 400 pessoas cadastradas dispostas a contribuir mensalmente e ajudar ao próximo. No ano seguinte, já eram mais de 4 mil. Atualmente, são pelo menos 18 mil padrinhos que ajudam iniciativas em oito países: Brasil, Moçambique, Malawi, Madagascar, Senegal, República Democrática do Congo, Estados Unidos e Haiti. Em cada país, a ajuda é de uma forma, de acordo com a realidade local, que vai desde acesso à educação, à alimentação e à saúde.
Fraternidade sem Fronteiras na África: Moçambique, Madagascar, Malawi, República Democrática do Congo e Senegal.
O Acolher Moçambique é o primeiro projeto lançado pela FSF, tem 33 polos de trabalho e acolhe 14 mil pessoas, principalmente crianças e jovens das aldeias moçambicanas que viviam na extrema miséria, a maioria delas órfãs de pais vítimas pelo vírus HIV. Em ambiente de incentivo à vivência fraterna, recebem alimentação, cuidados com a saúde, orientação à higiene, participam de atividades pedagógicas, profissionalizantes, recreativas e culturais.
No Senegal, desde 2016 o orfanato Chemin du Futur (Caminho para o Futuro) oferece uma rotina de escola, cuidados com a saúde, música, esporte e capacitação para o trabalho para 21 meninos em situação de rua e violência em Dakar, capital do país senegalês.
O Projeto Ação Madagascar, criado em 2017, tem em Madagascar, 14 polos de trabalhos entre centros nutricionais e uma clínica médica onde são oferecidos refeições – quase 195 mil por mês – e atendimentos médico nutricional para 11 mil pessoas, principalmente crianças em situação de desnutrição severa, além do oferecimento de água limpa e cuidados com a higiene. Inserimos 420 crianças na escola e construímos a Cidade da Fraternidade com 105 casas, até agora.
No Malawi, o Projeto Nação Ubuntu, desde setembro de 2018, tem o objetivo de mudar as histórias de vida e oferecer a crianças, jovens e toda a população de refugiados em situação de vulnerabilidade um novo modelo de vida – uma nova oportunidade. As obras no local são para a construção de escolas e casas. Já foram entregues 250 casas para famílias refugiadas, 660 crianças estudam graças à FSF e 349 mulheres que viviam em extrema vulnerabilidade, trabalham em lavouras para o plantio de alimentos e geração de renda.
Na República Democrática do Congo, em novembro de 2021, o projeto Órfãos do Congo tem o objetivo de acolher crianças órfãs em situação de extrema vulnerabilidade pelas ruas, principalmente nas cidades de Bukavu e Goma. O projeto tem três centros de trabalho e acolhimento com 349 acolhidos que recebem alimentação, moradia, educação, assistência médica e segurança. Por mês, são servidas 30 mil refeições e 200 crianças frequentam a escola construída pela FSF dentro do projeto.
No Haiti, a ajuda é para construir uma escola e alimentar cerca de 200 crianças.
Fraternidade sem Fronteiras no Brasil: são seis atividades em diferentes estados.
Desde fevereiro de 2017, o Microcefalia, amor sem dimensões, oferece tratamento multidisciplinar para crianças com microcefalia em dois polos de trabalho: Campina Grande/PB e Belo Horizonte/MG.
Em outubro de 2017, o Projeto Orquestra Fraternidade sem Fronteiras, em Campo Grande/MS, começa a formação para crianças e adolescentes da periferia com aulas em sete instrumentos: violino, viola clássica, violoncelo, contrabaixo, flautas transversal e barroca e clarinete. Atualmente, são quatro polos de atividades com 45 alunos matriculados nas aulas.
Um mês depois, em novembro de 2017, o projeto Brasil, um coração que acolhe, em Roraima, inicia o acolhimento aos venezuelanos que chegam ao país. Atualmente, com três frentes de trabalho, acolhe e assiste mais de três mil refugiados e migrantes venezuelanos em Boa Vista/RR e Pacaraima/RR. Moradia, complementação alimentar, orientação para serviços de saúde e educação, aula de português, cursos de qualificação profissional, responsabilidades nos cuidados com o ambiente e interiorização são as principais ajudas oferecidas.
Em junho de 2018, a Fraternidade sem Fronteiras chega ao Sertão da Bahia, para apoiar o projeto Retratos de Esperança na construção de casas, reforço escolar, projeto de música e aulas de futebol. No mesmo estado, outro movimento abraçado é o Jardim das Borboletas com polos de trabalho em Caculé/BA e mais recentemente em São Paulo/SP. Crianças diagnosticadas com uma doença rara, chamada Epidermólise Bolhosa, recebem tratamento, assistência social e cuidados especiais da ONG Jardim das Borboletas.
A partir de julho de 2018, surge o Fraternidade na Rua – projeto que acolhe e auxilia pessoas em situação de rua. Iniciou em Campo Grande/MS, em parceria com a Clínica da Alma, para acolher pessoas em situação de rua e também oferecer tratamento gratuito para dependentes químicos. Dois anos depois, em 2020, o projeto ampliou a frente de trabalho para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo para oferecer ajuda a quem está em situação de rua. Em 2021, o acolhimento chegou aos Estados Unidos nas cidades de Las Vegas, Nova Iorque, Boston e Denver. Além das refeições, são distribuídos água, roupas, toalhas, cobertores e produtos de higiene pessoal.
Para fazer parte da Fraternidade sem Fronteiras – Qualquer pessoa no mundo pode fazer parte. Há várias formas de ajudar e uma delas é o apadrinhamento (doação mensal a partir de R$25 para pessoa física e R$500 para pessoa jurídica, para o(s) projeto(s) que escolher). Por meio dele, é possível garantir a continuidade e sustentabilidade de todos os projetos FSF. Também é possível contribuir com doações únicas, trabalho voluntário e divulgação da causa.
“Já fizemos muito, mas é preciso agir sempre! Há muitas crianças que ainda precisam da nossa ajuda para poder comer e ter uma oportunidade de vida melhor e diferente. Se formos juntos, chegaremos mais longe”, afirma o fundador-presidente da FSF, Wagner Moura Gomes.
Sobre a Fraternidade sem Fronteiras – A FSF é uma organização humanitária e não-governamental, com sede em Campo Grande (MS) e atuação brasileira e internacional. A instituição possui 78 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fraternidadesemfronteiras.org.br
Por Laureane Schimidt – assessoria de imprensa FSF
Foto divulgação Fraternidade sem Fronteiras.