VOLTA ÀS AULAS COM VACINA EM DIA!

A carteirinha de vacina das crianças deve estar atualizada para segurança de todos!


As escolas catarinenses estão há cerca de um mês da volta às aulas. Vários critérios de segurança para combater a Pandemia de Coronavírus estão sendo tomadas para garantir a saúde dos alunos, equipe pedagógica e familiares. Porém, outras doenças, além da Covid-19 continuam por aí, e precisam de atenção também.


A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra inúmeras doenças, já que a imunização protege o nosso organismo contra os vírus e bactérias, responsáveis por diversos tipos de patologias graves.
Esse momento é bem importante para revisar a caderneta das crianças e também dos adultos que trabalham na educação. Afinal, na escola as crianças e professores ficam expostas a diversas doenças que podem ser evitadas com vacina. O convívio entre pessoas de vários núcleos familiares aumenta o risco de contágio e por isso a imunização é fundamental.

“Durante as aulas, as crianças apresentam mais doenças, apresentam viroses, gripes, e a imunização é forma de protegê-las”, explica a enfermeira Mariana Fernandes, responsável pela sala de vacinação da Primme Vacinas, clínica especializada em imunização adulto e infantil.


Aquelas doenças simples, comuns até, como catapora, gripe, ou mesmo as mais graves como tuberculose e meningite, são apenas algumas que podem ser combatidas com vacinas. A imunização já erradicou diversas doenças no Brasil que há anos não são registrados casos, e por isso é importante manter a meta vacinal.  
A atualização da carteira de vacina desde bebê não protege somente a criança, mas sim toda a sociedade, pois uma pessoa não vacinada pode contagiar uma vacinada. A segurança coletiva depende de elevadas taxas de vacinação. “Por isso a gente sempre fala, quanto mais pessoas estiverem protegidas, menos chances de doenças voltarem a contaminar a comunidade”, explica Mariana.


 Em 2020 o índice de vacinação de crianças no Brasil, despencou segundo os dados do PNI (Programa Nacional de Imunizações). As taxas ficaram na média de 61%, bem abaixo da meta anual brasileira, que deve ser entre 90% e 95% das crianças com até um ano de vida. Com isso, aumentam as chances de retorno de algumas doenças. “Papais, aqui o alerta, vamos vacinar as crianças, a pandemia não pode ser motivo para esquecer de outras doenças”, enfatiza a enfermeira.