Orquestra Brasileira de Florianópolis apresenta Mulheres do Samba

A Orquestra Brasileira, de Florianópolis, reunirá no mesmo palco grandes vozes femininas catarinenses do samba, em homenagem às principais compositoras e intérpretes brasileiras que marcaram época e até hoje inspiram gerações. O show “Mulheres do Samba” trará expoentes do gênero: Juliana D Passos, Camélia Martins, Jandira Rosa e Bárbara Damásio.

O espetáculo será no dia 06/03, às 20h30min, no teatro Ademir Rosa, no CIC. Um show imperdível, sob o comando do idealizador da orquestra, o regente e pianista Luiz Gustavo Zago. Os ingressos podem ser adquiridos na blueticket. Cadeirantes têm acesso gratuito.*

Para aqueles que ainda têm fôlego para curtir o Carnaval, será a oportunidade de sacudir o CIC na “quinta-feira de cinzas”, com este evento que é também um presente para o público feminino, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8/03). As cantoras irão se revezar individualmente no palco e também em duplas, trio e quatro vozes. Entre os graves de Camélia e Jandira e os agudos de Juliana e Bárbara, a orquestra fará uma verdadeira viagem no tempo, com sambas que vão dos anos 1950 até os dias atuais.

Será possível matar saudades de sucessos de Elizeth Cardoso, Elza Soares, Clara Nunes e Elis Regina. Curtir as músicas das icônicas Bethânia e Marisa Monte. E prestigiar as gerações mais recentes, como Maria Rita, Roberta Sá e Mariene de Castro, entre outras. “Trata-se de um recorte com as grandes vozes dentro do universo do samba. Daremos luz aos mais variados estilos”, explica Zago. Tudo acompanhado pela Orquestra Brasileira, que trará ao palco 16 músicos e intérpretes, sendo: três violões, cavaco, bandolim, piano, acordeom, flauta, sax, baixo, bateria, duas percussões, e quatro vozes.

Todos os sambas contam com arranjos próprios, em sua maioria produzidos por Zago, e alguns em parceria com o compositor, arranjador e pianista Alexandre Lunardelli. Graças a esse ineditismo, o público vai ouvir clássicos conhecidos, mas trazendo uma experiência inovadora. Um exemplo será a canção Canto das Três Raças, com flautas e a voz (remetendo aos índios), percussão (negros) e samba urbano (brancos). “O objetivo do espetáculo é sempre trazer o entretenimento com o viés de informação e da surpresa”, revela Zago

O “Mulheres do Samba” está em sua terceira edição, tendo sido concebido em 2022. A novidade desta vez fica por conta das músicas Na hora da Sede, de Clementina de Jesus; Água de Chuva do Mar, conhecida na voz da Beth Carvalho, Caminhos do Mar, com a Gal Costa e Em Cada Canto uma Esperança, de Dona Ivone Lara. Enquanto os shows não chegam, nas redes sociais da orquestra é possível conhecer mais sobre as cantoras, as homenageadas e a história sobre a criação de algumas canções.

Luiz Gustavo Zago – Pianista, compositor, maestro, fundador e diretor musical. Como solista, lançou quatro álbuns, singles e trilhas sonoras para audiovisual. Trabalha com artistas como Ivan Lins, Lenine, Baco Exu do Blues, Toquinho, Zeca Baleiro, Alice Caymmi, Jade Baraldo e Paulinho Moska, assim como a Orquestra Sinfônica Brasileira, Camerata Florianópolis, Petrobras Sinfônica e Nova Orquestra (com a qual participou do Rock in Rio 2019). Tomou posse em 2019 da cadeira 38 da Academia Catarinense de Letras e Artes.

Orquestra Brasileira – Criada em 2022 por Zago para juntar os instrumentos que simbolizam a essência da formação da música popular brasileira como violões de 6 e 7 cordas, cavaquinho, bandolim, flauta, clarinete e percussão, somados ao acordeon e piano, contrabaixo e bateria com a precisão e potência da música clássica. Os espetáculos celebram a raiz da cultura brasileira, com suas danças, festas e o imaginário.

Foto: Tóia Oliveira