Estudos mostram que vacina tríplice viral diminui 54% dos sintomas de Coronavírus

Dados preliminares mostraram que imunizante já usado no país também reduziu em 74% as internações pela doença.

A tríplice viral é uma vacina atenuada oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 199 – ela usa técnica com micro-organismos vivos, mas enfraquecidos. Uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) mostrou que o imunizante, utilizado para proteger o organismo contra a caxumba, sarampo e rubéola, diminui 54% os sintomas do coronavírus. Além disso, também mostrou diminuir em 74% as chances de internação por conta da doença, já que essa vacina pode apresentar resposta imunológica a vários outros agentes.

Desde julho, pesquisadores de Santa Catarina estudam o possível efeito da tríplice viral na prevenção de infecção, sintomas e internações por Covid-19. Os primeiros resultados foram apresentados em outubro e já indicavam eficácia promissora.

A pesquisa envolve 430 voluntários da área da saúde, entre 18 e 60 anos, que são mensalmente avaliados e examinados. Uma parte recebe a tríplice viral e outra, placebo – substância sem efeito. O estudo ainda está em andamento com avaliação clínica e exames PCR dos participantes, mas a previsão é de que seja concluído em junho deste ano.

A ideia por trás do estudo não é substituir as vacinas específicas contra a Covid-19, que já estão sendo administradas no Brasil. A tríplice viral, amplamente usada no Sistema Único de Saúde, pode ajudar na estratégia de vacinação. A epidemiologista Vanessa Maciel, consultora da clínica Primme Vacinas explica que os resultados são importantes, pelos resultados de eficácia. “Ao percebermos essa resposta da medicação temos mais uma esperança. Isso não significa que a vacina tríplice viral irá substituir as vacinas específicas que já estão sendo aplicadas, que foram testadas e aprovadas, mas pode ajudar enquanto não temos Vacinação em larga escala contra o coronavírus especificamente”, comenta Vanessa.

O estudo da UFSC também está avaliando por quanto tempo a tríplice viral age contra o novo coronavírus. A hipótese é de que seja de três a seis meses, caso o paciente receba uma dose, ou oito meses a um ano, no caso de duas doses.

A possibilidade acende uma luz verde para a população, uma vez que a tríplice viral está disponível também na rede privada, como a clínica Primme Vacinas, especializada em imunização e que dispõem desta vacina.  É importante deixar claro, quem já tomou tríplice viral na infância precisa aplicar novamente, afinal, os estudos preliminares mostram que a partir de seis meses da aplicação a resposta imune contra o coronavírus já não existiria mais ou estaria enfraquecida. Seguimos na torcida para que tudo isso se comprove.

Sugestão de Fonte: Profissionais da Primme Vacina, clínica especializada em imunização.