Entrevista: Alexandre Pires

Completando 30 anos de carreira, Alexandre Pires comemora com a turnê, o ‘Baile do Nêgo Véio’. Um projeto ousado, de três horas de show, onde o cantor volta aos anos 90 através da música.

Sucesso em dezenas de casas de show de todo o Brasil, ‘Baile apresenta toda a versatilidade do artista ao reunir num mesmo repertório hits dos anos 90 dos mais diversos segmentos: Do funk pop de Claudinho e Buchecha ao Axé de Araketu, passando pelo pagode inesquecível do Só Pra Contrariar, é claro! Conta com clássicos como ‘Eu e Ela’, ‘Evidências’, ‘Morango do Nordeste’, entre outros que agitar qualquer Baile no Brasil.

No palco, o cantor se entrega, canta, dança, relembra as coreografias. Além de mostrar todo seu carisma e muitos rebolados. E toda essa energia do show ‘Baile do Nego Véio’ pode ser conferida no DVD, que foi gravado no palco do P12, o parador de praia mais famoso do Brasil.

E para relembrar toda essa energia o cantor voltou ao P12 no dia 14 de setembro. Onde contagiou o público com sua simpatia e animação.

O jornal conversou com cantor depois do show. Confira a entrevista abaixo.

JT: Como surgiu a ideia de “Baile do do Nêgo Véio”?

AP: A ideia surgiu em 2017, no carnaval e estreamos o baile em abril de 2018, estamos no segundo ano. O baile é uma celebração dos anos 90 onde queríamos reunir os grandes sucessos do Só Pra contrariar da década dos anos 90, mas também os sucessos de outros amigos, grupos de pagode e outros gêneros, porque não fazer um baile. Cantamos axé, pagode, sertanejo, funk, pop. Já no primeiro show em SP, foi uma recepção absurda, nós ficamos surpresos até hoje porque a gente esperava fazer uma festa para o público mas não esperava que o público nos oferecesse essa festa também.

JT: E como está sendo fazer o baile?

AP: A gente se diverte no palco, o público lá em baixo se diverte também, é uma troca de energia inédita na minha carreira. E só tenho a agradecer.

JT: Como foi a escolha do repertório para este show? E quais canções não podem ficar de fora?

AP: Foi bem difícil, muitas músicas marcaram os anos 90, o que dificultou muito a escolha do repertório. As que não podem ficar de fora são “Essa tal liberdade”, “Depois do prazer”, entre outras.

JT: Quais os momentos mais marcantes nesses 30 anos carreira?

AP: Tantos momentos, o início da carreira é um momento marcante, o primeiro LP que nós lançamos, o 5º LP que foi um grande sucesso, onde nos levou para fora do BR, o início da carreira solo, o trabalho e sucesso da carreira internacional, são tão marcantes. O DVD que gravei em Uberlândia na minha cidade em 2008, agora também está sendo.

JT: E como é completar 30 anos de carreira?

AP: O artista vive de fases e momentos, é saber receber e entender isso da melhor maneira possível e sempre amando e respeitando a música. É nossa profissão é que a gente sabe fazer e a gente agradece muito, eu falo a gente porque a gente não faz nada sozinho, a gente sempre agradece a deus por essa oportunidade.

JT: Deixe uma mensagem para os leitores e seus fãs?

AP: O público de Santa Catarina é muito quente, o P12 tem um visual leve e alegre, conforme é o baile. Adoro esse estado, existem lugares maravilhosos por aqui.