Operações realizadas pelo BRDE somaram R$ 2,4 bilhões em 2019

Banco registrou lucro recorde e encerrou 2019 com clientes em 90% dos municípios da região
Nesta segunda-feira (30), o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) publicou o seu balanço financeiro de 2019. No total, foram realizados R$ 2,9 bilhões em investimentos, fechando o ano com 34 mil clientes ativos em 1.083 municípios, o que representa mais de 90% das cidades da região Sul.
Os financiamentos do banco ficariam distribuídos com 30,7% para a agropecuária; 24,4% na indústria; 23,6% em comércio e serviços; e 21,3% para infraestrutura. O lucro do banco também foi histórico. “É o melhor resultado da história do banco, totalizando R$ 278 milhões, crescimento de 55,7% em relação a 2018”, informou o diretor presidente do BRDE, Marcelo Haendchen Dutra.
Um dos motivos que impulsionou o resultado foi a queda no índice de inadimplência (de 90 dias), que diminuiu 73% em relação ao ano anterior. Passou de 1,77%, em dezembro de 2018, para 0,48% em dezembro de 2019.
O Banco também aumentou o apoio aos empreendedores. O volume de contratações de crédito para essa categoria aumentou em 4,5%. “Foram 3.662 novas operações. O crédito disponibilizado pelo BRDE auxiliou na geração ou manutenção de pelo menos 37 mil postos de trabalho na região Sul, quase um terço deles em Santa Catarina”, ressaltou Dutra.
Outra medida de impacto econômico e social na região em 2019, foi o Termo de Cooperação assinado com o Banco Mundial para disponibilizar US$ 125 milhões para prefeituras dos três estados. Através do Programa Sul Resiliente, os recursos serão aplicados em obras de prevenção a enchentes, deslizamentos, ressacas, tornados e estiagens.
Apoio no combate ao Coronavírus
Para tentar reduzir os impactos e auxiliar na retomada da economia, o BRDE também lançou o programa Recupera Sul. Entre as medidas estão capital de giro para micro e pequenas empresas, programas de investimentos pós-crise e repactuação dos pagamentos.Os valores disponibilizados vão de R$ 5 mil a R$ 20 mil para microempreendedores individuais (MEI´s), e de R$ 20 mil a R$ 200 mil para micro, pequenas e médias empresas. O prazo de pagamento será de 48 meses, incluindo a carência de 18 meses. Segundo o Banco, o objetivo é atender o maior número de empresas possível.