Grupo de trabalho vai avaliar plano de carreira dos professores de SC
Após o anúncio do governador Carlos Moisés da Silva de que haverá um piso de R$ 5 mil para professores com curso superior e dedicação de 40 horas no âmbito do Estado, um grupo de trabalho vai avaliar mudanças no plano de carreira do magistério. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (SED), o grupo vai detalhar todas as propostas, que precisam ser aprovadas na Assembleia Legislativa de SC (Alesc) antes de funcionarem na prática.
O anúncio de Moisés, que ocorreu pelo Twitter, foi um informe prévio. Tanto que a própria pasta da educação não divulgou novas informações por meio de matérias institucionais ou informes para a imprensa. Alguns detalhes não entraram na mensagem do governador, como a inclusão de Admitidos em Caráter Temporários (ACTs) e o escalonamento dos reajustes.
Além disso, devido à Lei Complementar 173, o Estado não pode conceder benefícios ou reajustes de salário até 31 de dezembro de 2021. A intenção do grupo de trabalho da SED é pensar em alterações no plano de carreira a partir de 2022.
A informação de um “piso salarial” aconteceu um dia antes de uma reunião técnica sobre o assunto. A Alesc promove nesta terça-feira (15), às 17h30, uma reunião da Comissão Mista voltada a discutir o Plano de Carreira do Magistério Estadual com as secretariais de Estado da Administração, Fazenda, Casa Civil, e Educação.
“Fiquei muito muito feliz com essa declaração. A categoria aguardava há muito tempo essa decisão. […] Mas nós queremos discutir mais do que isso, porque a carreira dos professores está achatada desde 2018, o piso está achatado […], o vale alimentação está congelado em R$ 12 há 10 anos. Tem que vir muito mais do que veio hoje”, disse pelas redes sociais a deputada Luciane Carminatti (PT), que presidente a Comissão de Educação da Casa e coordena a Comissão Mista.
Foto: Secom/Divulgação