Entrevista: Skank

O Skank nasceu em 1991, em Belo Horizonte, capital das Minas Gerais, que deu orgulho ao Brasil de ter alçado ao mundo nomes como Milton Nascimento, Sepultura e tantos outros. Samuel Rosa (guitarra e voz), Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria) reuniram-se em torno do mesmo interesse: transportar o clima do dancehall jamaicano para a tradição pop brasileira.

O quarteto que viajou por todo o país com a turnê “Velocia” e realizou também alguns shows comemorativos em homenagem aos 20 anos do CD “Samba Poconé” revelou que o público pode contar com um set list recheado de hits: “Te Ver”; “Ela Me Deixou”, composição de Samuel Rosa e Nando Reis; e “Do Mesmo Jeito”, feita em parceria com Lucas Silveira, são apenas algumas das músicas que os mineiros prometem tocar.

Com mais de 6 milhões de discos vendidos, entre CDs e DVDs, a banda tem um carinho enorme pela fiel legião de fãs que carrega nesses quase 30 anos de carreira e tem orgulho do que foi construído até o momento. Entre os reconhecimentos recebidos estão os prêmios Leão de Ouro, no Festival de Publicidade Cannes de 2011, e o Grammy Latino de Melhor Álbum Brasileiro de Rock, em 2004, com o CD Cosmotron.

O Skank lançou recentemente o álbum ‘Velocia’, depois de 6 anos sem lançamento de um disco de inéditas, você sente algum tipo diferença na banda em termos de evolução?

Samuel Rosa: Tudo na vida é estudo, treino, dedicação. Conforme os anos passam, a gente nota que evoluímos musicalmente e ficamos felizes quando comparamos nosso trabalho de hoje com o de anos atrás.

JT: A banda é conhecida e adorada aqui no Brasil há muitos anos, mas como é fazer shows internacionais e saber que vocês são importantes lá fora também?

Samuel Rosa: Ver que gostam do nosso trabalho é algo gratificante em qualquer lugar que vamos, mas imaginar que nossa música transcende qualquer barreira geográfica é de encher o coração.

JT: O Skank é bastante conhecido como banda, mas também por outros produtos relacionados a ela. Você acha que a banda estar presente em outros segmentos além da música é algo necessário?

Samuel Rosa: O mercado da música mudou, as pessoas buscam proximidade com os artistas, buscam entender aquilo que ouvem. As bandas por sua vez precisam entender seu público e saber o que é bom para todos. Se reinventar e saber transitar por vários espaços é importante, mas sem deixar o principal, a música, de lado.