Entrevista: Israel & Rodolffo

A dupla foi formada pelos pais de ambos, que decidiriam unir os filhos ainda crianças, depois de descobrirem que os garotos tinham talento de sobra e um futuro promissor. Ao longo de 27 anos de carreira, lançaram três EP’s, treze CD’s/álbuns e nove DVD’s e além do talento, são reconhecidos no mercado por sempre acertarem no repertório.

Os números de Israel e Rodolffo não mentem o sucesso: 1.7 bilhão de visualizações em seus videoclipes; mais de 1 bilhão de streamings e 10.3 milhões de ouvintes mensais nas plataformas de música.

JT: A dupla foi formada pelos pais de vocês, quando tinham 7 anos, o que imaginavam naquela época? E Quais os maiores desafios de conviver desde pequenos?

I&R: A gente só pensava em brincar! Apesar de termos personalidades completamente diferentes, a gente sempre se deu muito bem e “tocávamos o terror” na rua. A dificuldade era fazer a gente subir no palco limpos e arrumados.

JT: O que faz o brilho de vocês sumir e a noite acabar?

I&R: Chuva antes do show começar, acaba com o clima.

JT: Vocês não são “Nem namorados e Nem ficantes” Mas brigam igual a um casal?

I&R: Já brigamos mais. Depois de tanto tempo a gente foi aprendendo como conviver em paz.

JT: Qual a situação mais inusitada que aconteceu nos bastidores com vocês?

I&R: Coisas inusitadas acontecem sempre. Ainda mais com tanto tempo de história assim. Mas esse mês tivemos que sair correndo de um show, por que um policial fora de serviço tentou entrar à força no camarim, sacou arma e tudo. Estava nitidamente bêbado. Tivemos que sair pelo banheiro do camarim. Foi um apuro grande!

JT: Como foi a experiência de participar do projeto “Balada Sertaneja” que explorou estilo musical diferente do sertanejo? E quais as músicas que vocês cantaram?

I&R: Foi maravilhoso. A gente já faz um bloco grande de pagode no show bastante tempo. Escolhemos o poutporrie de pagode justamente por isso. Gravamos no studio vip, com nosso amigo Dudu Borges as músicas Cilada do Molejo, Cheia de manias e É tarde demais do Raça Negra.

JT: Como foi saber que a canção “Batom de Cereja” ficou entre as 20 mais tocadas no mundo e foi a primeira vez que uma música sertaneja entrou para o Top 30 Spotify Global?

I&R: Foi incrível viver aquilo e mais ainda manter e até ultrapassar esses números nos álbuns seguintes. A música “bombonzinho”, até esse  momento, é a 4º música mais tocada da história do Spotify Brasil.

JT: Podemos esperar o cruzeiro de Israel e Rodolfo?

I&R: Cruzeiro ainda não entrou na nossa lista de prioridades ainda. Mas nada impede de termos um Let´s Bora em alto mar.

JT: Quais os próximos projetos?

I&R: Estamos soltando agora o álbum Let´s bora ao vivo em Uberlândia. Até o 1º semestre de 24 estamos focados nisso. Provavelmente gravaremos algum material em janeiro.

JT: Deixe uma mensagem para os leitores e fãs de vocês.

I&R: Muito obrigado, um beijo pra todo mundo. Que alegria poder falar pro Jornal Trindade.