A benção que mudou destinos: a história de Pietro e do Papa Francisco.
Uma jornada cheia de amor, fé e uns toques de milagre conectaram, de um jeito singular, uma família catarinense ao coração vibrante do Vaticano.
Quem acompanha o Instituto Parque do Bem, já conhece a força que o pequeno Pietro representa e agora, com a despedida do Papa Francisco, essa história que foi peça-chave num dos momentos mais sensíveis da vida da família fundadora do projeto em Florianópolis, ganha um tom ainda mais comovente e especial.
Em 2016, numa daquelas visitas que a gente nunca esquece o casal que é bem espiritualizado Francine Faraco e Richardson Passos, foram ao Vaticano. Entre a agitação na Praça de São Pedro e um mar de gente, eles presenciaram algo inesperado: o Papa, de um jeito tão simples quanto marcante, abençoava um bebê. Esse gesto, modesto, mas repleto de significado, deixou uma impressão que não se apagava e, naquele instante, de modo quase instintivo, eles juraram que se tivessem um menino, ele se chamaria Pietro, em homenagem à icônica Basílica de São Pedro.
Dois anos depois, e sim, no dia 12 de outubro de 2018, justamente no dia de Nossa Senhora Aparecida o menino chegou ao mundo trazendo uma onda de felicidade. Mas logo essa alegria foi misturada a um medo inesperado. Apenas dois meses de vida, Pietro sofreu uma séria complicação de saúde que, de repente, fez com que ele parasse de produzir hormônios vitais.
O diagnóstico, severo e arrebatador, levou o pequenino, já em estado crítico, a ser internado no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, marcando o início de uma sequência de atendimentos de emergência que mudaria, ainda que temporariamente, o rumo dessa história tão singular.
Perante a seriedade da situação, os pais resolveram buscar consolo na fé. Com a ajuda do padre Vilson Groh, eles enviaram cartas e e-mails ao Vaticano, relatando a jornada do pequeno Pietro. A resposta chegou meses depois: um convite para uma bênção especial com o Papa Francisco.
Na Páscoa de 2019, com apenas seis meses de idade, Pietro foi levado ao Vaticano. Nos braços dos pais, recebeu a benção do Papa, um momento descrito pela família como maravilho, emocionante e cheio de significados.
Semanas depois de retornar ao Brasil, durante exames de rotina, o médico que acompanhava o caso, Dr. Genoir Simoni, trouxe uma novidade surpreendente: Pietro tinha voltado a produzir sozinho os hormônios que seu corpo não conseguia criar. O quadro clínico começou a mudar, sem uma explicação técnica precisa para o acontecimento. A medicação foi parando aos poucos, e, dois anos depois, o menino foi declarado curado.
Dessa forma, a experiência, que buscou conciliar ciência e espiritualidade, também trouxe consigo um novo propósito. Por meio dele, nasceu o Instituto Parque do Bem. Fundado pela família e o irmão de Francine, o jornalista Raphael Faraco, que é tio e padrinho de Pietro, colocaram a mão no projeto, transformando dor vivida em amor compartilhado, em uma jornada para acolher, compartilhar, promover saúde, bem-estar, junto a comunidades e famílias em situação de vulnerabilidade.
O projeto é 100% beneficente e toda a renda é revertida para proporcionar melhorias e mais conforto para as crianças e famílias que estão passando por momentos tão vulneráveis no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. As pessoas que queiram ajudar podem contribuir o ano todo para o Instituto Parque do Bem, através de doações para o pix: 52367119000109.
Para a família de Pietro o líder religioso deixa um legado de compaixão e fé. O mundo perde um líder espiritual, mas a história de Pietro segue viva como prova de que milagres
, às vezes, acontecem. E que a fé, mesmo nos momentos mais difíceis pode ser luz.
Para saber mais sobre o Instituto Parque do Bem: @parquedobem.
E para conhecer o Hospital Infantil: @hospitalinfantilhijg.
