3ª FEIRA – Congresso de Prefeitos reúne gestores de todo o Estado

O Congresso de Prefeitos, o momento mais importante do municipalismo catarinense, inicia nesta terça-feira (24/9) e segue até quinta-feira (26/9), na Arena Petry, em São José, na Grande Florianópolis, e terá como tema a “Inovação, sustentabilidade e eficiência na gestão municipal”. A programação do Congresso de Prefeitos trará uma série de debates, conteúdos e experiências na busca por novos rumos para a eficiência e efetividade da gestão pública municipal. É a oportunidade para que os gestores públicos conheçam e levem soluções para melhorar a rotina das prefeituras do estado.

Um dos principais eixos do Congresso será o painel “Conversas de Impacto e Inovação”, uma série de palestras que irão debater temas específicos nos dias 24 e 25. Extensa e diversa, a programação apresentará temas que afetam o dia a dia das prefeituras com falas de especialistas, legisladores, prefeitos, instituições, órgãos governamentais e representantes dos três poderes. “É o momento em que falamos sobre a realidade brasileira com foco em economia e eleições, levantando tendências, cenários e os impactos nos rumos do país”, explica o diretor-executivo da Federação Catarinense de Municípios (FECAM), Rui Braun.

Programação

O Conversas de Impacto e Inovação apresentará quatro painéis em cada um dos dois dias e, dentro de cada um deles, palestras reunirão temas de alta relevância para os municípios. O mosaico de assuntos abordados trata diretamente da rotina das prefeituras catarinenses, eficiência na gestão, desafios do cenário político-econômico, arrecadação e financiamento. “As demandas são muitas e os recursos cada vez mais escassos. Precisamos inovar nas soluções para que o cidadão receba em menos tempo e com mais qualidade os serviços necessários”, pontua o presidente da  FECAM e prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli.

Conversas de Impacto e Inovação:

Programação  – dia 24/9

10h – Pacto Federativo: Análises sobre os grandes temas de repercussão para os municípios

10h45 – Análises Econômicas do Brasil

13h30 – Cenários e Investimentos em Infraestrutura Pública Municipal

15h – Gestão Eficiente da Atenção Primária da Saúde

Programação  – dia 25/9

9h – A participação de Mulheres na Política

10h30 – Cenário Político-Econômico: incertezas, perspectivas e as eleições 2020. O que podemos do Brasil e do comportamento do brasileiro?

13h30 – Grandes Temas para os Municípios 

16h – Grandes tarefas para Santa Catarina na visão do Governo do Estado

A programação completa de painéis e palestras pode ser acessada no site do Congresso, www.congresso.fecam.org.br, na aba “Programação”.

Painel com os Poderes de SC

O painel final, às 16h do dia 25, reunirá a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o Governo do Estado de Santa Catarina, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, o Ministério Público de Santa Catarina, e o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina com o tema “Grandes Tarefas para Santa Catarina na visão do Governo do Estado”.

Seminário de Sustentabilidade

Como parte da proposta do Congresso de discutir e apresentar soluções sustentáveis, destaque para a palestra “A proteção dos polinizadores em defesa do equilíbrio econômico: a morte massiva de abelhas como alerta para a cadeia produtiva e sustentável”, pelo coordenador da APPISBIO, José Renato de Oliveira Barcelos, às 14h45 do dia 25.

O painel demonstra a urgente preocupação dos organizadores do Congresso em debater um problema que pode afetar a cadeia de produção do mel de Santa Catarina, o maior exportador do país e que tem 99% da produção classificada como orgânica. Um laudo técnico encomendado pelo CIDASC em parceria com o Ministério Público Estadual de Santa Catarina revelou que 50 milhões de abelhas morreram apenas em janeiro de 2019 no planalto norte catarinense por causa do uso de defensivos agrícolas na região. De acordo com a Faasc (Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina), a mortandade atingiu mais de 200 apicultores, cujo mel é quase todo exportado para Alemanha e Estados Unidos. Apenas 10% da produção fica no Brasil.

Foto: Joares Ponticelli 21- crédito Mafalda Press