Número de casos de Coronavírus em Santa Catarina sobe para 14
Segundo Secretaria de Saúde, são 14 confirmados e 177 casos em investigação. Todas as regiões têm casos suspeitos.
A Secretaria de Saúde atualizou o número de casos confirmados de Coronavírus em Santa Catarina na tarde desta quarta-feira (18). Segundo o órgão, o Estado tem 14 casos confirmados do vírus e 177 casos em investigação. O resultado representa a maior alta desde o início da contagem: dobrou em relação ao último boletim, que apontava sete casos confirmados.
São cinco casos em Florianópolis, dois em Rancho Queimado, dois em Tubarão, dois em Balneário Camboriú, dois em Braço do Norte, e um em Joinville.
“Todas as regiões estão contempladas com casos em investigação: Sul, Serra, Oeste do Estado, Planalto Norte. Todas as regiões do Estado têm gente fazendo pesquisa para o Coronavírus. Por isso a nossa ação não é exagerada”, afirmou o governador Carlos Moisés da Silva.
Moisés se mostrou otimista com os primeiros resultados do decreto. “A gente avaliou este primeiro dia como positivo, as pessoas estão atendendo. As ruas estavam mais vazias. Mas amanhã a fiscalização será mais atuante”, disse. A polícia tem atuado no sentido de orientação e informação.
O chefe do Executivo também anunciou que o Tribunal de Justiça enviará R$ 10 milhões para auxiliar no combate ao vírus, Na terça (17), os outros poderes já haviam anunciado devoluções. Além disso, a Secretaria de Saúde recebeu mais 480 kits do Ministério da Saúde para testar os pacientes. O Estado havia recebido 500 kits em um primeiro envio.
Enfrentamento
Nesta terça (17), o governo do Estado decretou situação de emergência para combater o vírus. Pelo documento, estão suspensos por sete dias shoppings, restaurantes, academias, comércio em geral, transporte municipal e intermunicipal e entrada de novos hóspedes no setor hoteleiro. O decreto estabelece ainda a proibição de eventos com qualquer público por 30 dias.
Serviços essenciais, como farmácias, postos de combustíveis, unidades de saúde, serviço de distribuição de água, gás e energia, segurança privada, telecomunicações, imprensa, funerárias, tratamento de esgoto e recolhimento de lixo.
“A medida é uma medida restritiva, difícil. Não tomo essa medida com satisfação e alegre, mas é necessária para a gente tenha um resultado diferente do que a gente assistiu em outros países: pico de contágio elevado, população idosa indo a óbito, sistema público de saúde e privado sendo comprometidos”, disse Moisés nesta terça (17).
A nossa lógica e nossa métrica de trabalho não é baseada em número de casos confirmados. Não é isso que está provocando a ação do governo do Estado com ações de restrição social. São alguns casos que não conseguimos mais identificar a fonte. Isso caracteriza a contaminação comunitária”, afirmou Zeferino, também na terça (17).