Governo anuncia 457 casos e renova decreto até domingo

Número de óbitos por Covid-19 chegou a 15. Executivo autorizou retorno do setor automotivo, como auto-peças, borracharias e concessionárias  

Em coletiva de imprensa na noite desta terça-feira (7), o governador Carlos Moisés da Silva atualizou o número de casos de Covid-19 em Santa Catarina: são 457 casos confirmados. 

Mais de 50 municípios registraram casos. A lista é liderada por Florianópolis (114), Blumenau (52), e Joinville (26). Além disso, 49 pacientes confirmados estão em UTI: 21 na rede pública e 28 na rede privada. O Estado contabiliza ainda 60 pessoas em UTI esperando o diagnóstico para Covid-19. 

Moisés atualizou também o número de mortes. “Nós temos 15 óbitos em Santa Catarina confirmados para Covid-19 de diversas faixas etárias, dentre elas algumas pessoas muito jovens: 32 anos, 34 anos, sem doenças preexistentes”, disse. 

Novo decreto

O governo prorrogou a quarentena até domingo (12). Com a decisão, o comércio em geral segue fechado em Santa Catarina. 

Apesar disso, o Executivo anunciou a autorização para a cadeia produtiva automotiva e os implementos agrícolas. A medida, que será regulamentada por portaria, beneficia a manutenção de veículos, já que permite o funcionamento de concessionárias e oficinas mecânicas, por exemplo. 

Além disso, a medida contempla borracharias, varejo de auto-peças, auto centers, auto-escolas, despachantes, venda e revenda de veículos, venda e revenda de máquinas e implementos agrícolas, locação de veículos, e serviços de inspeção veicular. A regra vale a partir desta quarta-feira (8). 

Por orientação do Ministério da Saúde, o governo estuda ampliar a flexibilização de alguns setores a partir de segunda-feira (13). A regra federal preconiza que o estado só faça a abertura se não comprometeu mais de 50% da capacidade preparada como resposta à Covid-19 neste primeiro momento, que é o caso do Estado. 

“Como Santa Catarina iniciou isso há praticamente três semanas, estamos aí no vigésimo primeiro dia de isolamento social, o Ministério da Saúde aponta que a partir do dia 13 de abril algumas medidas de flexibilização podem ser estudadas”, afirmou Moisés. O assunto será discutido pelo comitê de crise nos próximos dias.